Veja um pouco mais sobre a trajetória desses artistas da música no cinema nacional
Por Giovanna Moretti, Estagiária do Núcleo de Mídias Digitais
Publicado em: 09/01/2024
Última atualização: 13/05/2024 - 17h49
O cinema nacional conta com a participação de diversos artistas brasileiros que se destacam ora na música, ora televisão ou no teatro. Alguns deles são Seu Jorge, Daniel, Ana e Vitória, Fábio Jr, Sandy e Rita Lee, que já atuaram em filmes de diferentes gêneros e épocas. Veja a seguir um pouco mais sobre a trajetória desses artistas no cinema:
O cantor e compositor iniciou sua carreira no cinema em 2002, no filme “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles, no qual interpretou o traficante Mané Galinha. Também participou de outras produções nacionais, como “Tropa de Elite 2”, “Casa de Areia” e “Marighella”. Ele também fez sucesso no exterior, atuando em filmes como “A Vida Marinha com Steve Zissou”, de Wes Anderson, e “Rede de Mentiras”, de Ridley Scott.
Daniel, é um cantor, compositor e produtor brasileiro que também já se aventurou pelo cinema em algumas ocasiões. Ele participou de quatro filmes nacionais, sendo três deles ao lado de Renato Aragão, o eterno Didi: Xuxa Requebra (1999), Didi o Cupido Trapalhão (2003) e Paraíso (2009). Porém em 2009, a participação do cantor Daniel no filme “O Menino da Porteira” foi um marco em sua carreira artística. Ele interpretou o personagem Diogo, um boiadeiro que se torna amigo do menino da porteira, Rodrigo, interpretado por João Pedro Carvalho. O filme é uma adaptação da famosa canção “O Menino da Porteira”, que foi popularizada por Sérgio Reis na década de 1970.
Ana e Vitória, protagonizaram o filme homônimo, “Ana e Vitória” (2018), dirigido por Matheus Souza, que é uma comédia romântica que mistura elementos fictícios com suas vidas reais. O filme narra a jornada de duas amigas que, após uma apresentação musical na faculdade, ganham fama e enfrentam as complexidades da indústria da música e da amizade. O filme “Ana e Vitória” foi bem recebido pelo público e pela crítica, e desse modo serviu como veículo para promover sua música, apresentando várias canções do álbum de estreia das artistas.
Embora Fábio Jr. seja mais conhecido por seus papéis em novelas, sua participação mais significativa na sétima arte foi como o acordeonista Ciço em “Bye Bye Brasil” (1979), dirigido por Carlos Diegues. Nesse filme, ele integra a Caravana Rolidei, liderada por Lorde Cigano (interpretado por José Wilker), enquanto viajam pelo Brasil profundo. “Bye Bye Brasil” é considerado o 18º melhor filme brasileiro de todos os tempos pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Além disso, Fábio Jr. fez aparições especiais como pai da personagem interpretada por sua filha na realidade, Cléo Pires, em “Qualquer Gato Vira-Lata 2” (2014) e interpretou a si mesmo no filme “Fala Sério, Mãe!” (2017). Por fim, vale ressaltar que “Qualquer Gato Vira-Lata 2” também conta com a participação da cantora Letícia Novaes, conhecida como Letrux.
A cantora e atriz começou sua carreira no cinema ainda criança, ao lado do irmão Junior, nos filmes “O Noviço Rebelde”, de Tizuka Yamasaki, e “Acquária”, de Flávia Moraes. Em “Mato Sem Cachorro” (2013), Sandy interpretou a si mesma em uma comédia, e surpreendeu o público em “Quando Eu Era Vivo” (2014), um drama que inclui elementos de terror em sua trama.
Rita Lee, considerada uma das principais figuras do rock nacional, expandiu seus horizontes artísticos ao assumir papéis no cinema. Ela brilhou nas telas em filmes como “Dias Melhores Virão” (1989), “Durval Discos” (2002) e “A Primeira Missa” (2014), demonstrando sua versatilidade como atriz. Sua inconfundível voz deu vida à icônica personagem Rê Bordosa, criada pelo renomado cartunista Angeli, na animação “Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll”. Logo, conseguiu conquistar o reconhecimento da crítica e um prêmio no Cine PE como melhor atriz coadjuvante por seu trabalho como dubladora.
Dessa forma, esses são apenas alguns exemplos de artistas brasileiros que mostraram seu talento na música e na sétima arte. O cinema nacional tem muito a ganhar com essa diversidade de vozes e expressões. Afinal, esses artistas trazem suas experiências, suas vozes e suas identidades para as telonas, contribuindo para a valorização do cinema nacional e para a formação de um público cada vez mais amplo e diverso. O cinema nacional é um patrimônio cultural que merece ser reconhecido, apoiado e prestigiado por todos os brasileiros.
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