Separamos algumas canções que cantamos errado a vida toda e não sabíamos e claro, suas versões corrigidas.
Por Ana Luiza Sanfilippo, estagiária do Núcleo de Mídias Digitais
Publicado em: 19/03/2024
Última atualização: 26/04/2024 - 11h34
É muito comum que haja confusão na hora de cantarmos uma música. Saber a letra de uma música somente pela fonética, isso é, pelo som das palavras, faz com que possamos misturar as palavras de uma forma que o autor da canção não havia planejado.
Isso não acontece com as músicas internacionais. As letras brasileiras são o principal alvo quando se trata de embaralhar o significado da canção. Desde os sucessos do século passado até os dias de hoje, sempre vai ter alguém que canta “Hoje é domingo, pé de cachimbo” ao invés de “Hoje é domingo, pede cachimbo”.
Portanto, a Gazeta FM separou algumas canções que muitas vezes o público canta incorretamente e as suas versões corrigidas.
A primeira música se chama “Noite do Prazer”, do cantor Cláudio Zoli. Lançada em 2001, ainda hoje é alvo de confusão.
Normalmente, todo mundo canta “Na madrugada, vitrola rolando um blues, trocando de biquíni sem parar…”. Porém, o correto é: “Na madrugada, vitrola rolando um blues, tocando B.B. King sem parar…”
Esse foi um assunto muito comentado na internet há algum tempo. Na música da cantora Elis Regina chamada “Como Nossos Pais” uma parte do público alegou cantar: “Mas é você que é mal passado e que não vê”. A versão correta é: “Mas é você que ama o passado…E que não vê”.
A segunda música é uma que, mesmo sendo dos anos 80, ainda faz muito sucesso nas festas. Estamos falando de “Whisky à Go-Go”, da banda Roupa Nova.
O refrão costuma ser confundido com “Eu perguntava tudo em holandês”. Mas na verdade, o certo é: “Eu perguntava ‘do you wanna dance?’”
A música “Melô do Marinheiro” dos Paralamas do Sucesso também é uma que é trocada por algo sem sentido.
O trecho inicial da música é popularmente cantado como “Entrei de caiaque num navio, entrei, entrei, entrei pelo cano”. Por alguma razão, normalizamos achar que alguém conseguiria entrar sozinho em um navio segurando um caiaque.
A versão correta só indicava que o rapaz havia entrado no navio de maneira discreta, sendo: “Entrei de gaiato num navio, entrei, entrei, entrei pelo cano. Entrei de gaiato num navio, entrei, entrei, entrei por engano.”
Os Raimundos, que estouraram nos anos 90, fizeram o seu maior sucesso com a música “Mulher de Fases”.
No final do refrão, muitos sempre cantavam “Meu namoro é na folia”. Porém, o correto sempre foi: “Quando à noite ela surgia, meu bem você cresceu. Meu namoro é na folhinha… Mulher de fases.”
Se referindo às fases da mulher como as fases da lua. Por isso a menção à folhinha, que seria o calendário.
Essa tem duas versões erradas: “ A minha alma tá armada e apontada para a cara do suspeito” e “ A minha alma tá armada e apontada para a cara do sujeito”. Encontramos até versões que dizem “A minha alma tá armada e apontada para a cara do morcego”.
Entretanto, nenhuma das três está correta. O certo é “A minha alma tá armada e apontada para a cara do sossego.”
Esse clássico do carnaval também tem suas palavras trocadas. “Analisando essa cadeira, ela é de praia, quero me livrar dessa situação precária” é a versão mais cantada. Mas o correto é: “Analisando essa cadeia hereditária, quero me livrar dessa situação precária.”
Mais um clássico dos anos 80 na lista. A música constantemente é cantada como: “Homem que mata, capitalismo selvagem”. A versão certa é: “Homem primata, capitalismo selvagem”.
Nossa Veveta, amada por todo o Brasil, não poderia ficar de fora. A sua música “Arerê” é muito cantada como; “Arerê, um love, um love, um love com você”. Porém, a versão verdadeira é: “Arerê, um lobby, um hobby, um love com você”.
Por último, Kid Abelha e a sua música “Pintura Íntima” que muitos sempre cantaram: “Fazer amor de madrugada, amor do jeito de pirata”. Mas a versão certa é: “Fazer amor de madrugada, amor do jeito de virada”.
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